FIEB se manifesta favorável à reforma da Previdência Municipal
Em visita à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), nesta terça-feira (26), o embaixador de Cuba Rolando Gómez González e a cônsul geral para o Nordeste ao Brasil, Milena Caridad Zaldívar Piedra, anunciaram a intenção do país caribenho em priorizar trocas comerciais, inclusive importações, com a Bahia. A comitiva foi recebida pelo diretor executivo da FIEB, Vladson Menezes., e pela gerente do centro Internacional de Negócios da casa, Patrícia Orrico.
A ilha enfrenta necessidade de alguns produtos, entre os quais carne de frango, que a Bahia poderia exportar imediatamente. “Basta ter alguma empresa baiana interessada, pois queremos começar as negociações de imediato para comprá-lo inteiro, ou em partes, com osso e pele, e em grande quantidade. Os produtos de asseio pessoal também precisamos para’ hoje’, e queremos dar prioridade à Bahia”, afirmou González.
De acordo com o embaixador, a motivação principal é a proximidade cultural com a Bahia. “Nenhum outro estado brasileiro tem tanto nexo musical, religioso e histórico com Cuba quanto aqui”, disse. Ele também citou a proximidade geográfica, que facilita a logística nas trocas comerciais, e a dificuldade de diálogo com o governo federal. “Se a nível federal, temos os problemas que vocês já conhecem, precisamos conservar a relação bilateral e ampliá-la”, enfatizou.
Cuba também têm interesse em negociar milho, soja, alimentos e bebidas, petróleo e gás, além de estruturar, por meio de parcerias com o Brasil, investimentos nas áreas de energias renováveis, alimentos e bebidas e construção civil.
“Podemos contribuir na aproximação dos empresários locais com os traders cubanos para negócios possam ser feitos e também articular o diálogo com as áreas em que a Bahia tem expertise, como a de energias renováveis, por exemplo, assegurou Vladson Menezes.
Facilidades – De acordo com Rolando Gómez González, Cuba já está comprando do Brasil U$ 130 milhões de frango. Tudo passa por um processo de avaliação boas práticas sanitárias, mas há condições especiais para os empresários brasileiros que desejam exportar ou investir naquele país, seja por isenção de impostos ou em agilidade para destravar burocracia.